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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Daniela (ÓDIO PARADOXAL)


 Dani, dane-se você!
Dani, nunca mais
Quero ter ver!






O meu foguete viajou,
O teu avião deu pane;
O nosso trem descarrilou:
Que se dane!

Você diz que eu sou
Uma poesia hermética,
Eu rebato que você é uma flor
Faltando as pétalas.


Você diz que vai me esquecer,
Mas não me dá um tempo,
Eu não queria mais te ver,
mas eu não aguento.



Dani, dane-se você!
Dani, nunca mais quero te ver!
Eu sei. Eu sei,
Eu e você nos odiamos! ...






Imagem: http://alessandraalmeida.blogspot.com.br/2011/10/sabe-aquele-dia.html
acesso em 24 setembro 2014

3 comentários:

  1. Brigando juntos

    Eram desafinados, Júlio e Daniela
    E sentiam profundo ódio no amor
    Pois Dani foi feita de uma costela
    De Júlio que continua sentindo dor.

    Eles curtem romance paradoxal
    De chorar enquanto separados
    Mas enquanto juntos cair no pau
    Parecendo apenas dois tarados.

    Felizes e zangados sempre estão
    Vai um amando ao outro também
    Seu romance tal qual um vulcão
    Que as vezes vai, as vezes vem.

    Pois lhes apraz o olho do furacão
    Do qual seu dia-a-dia é um refém.

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  2. Hum.. Isso não tem muita cara de ódio ;)
    Gostei!!

    Beijoo'o
    flores-na-cabeca.blogspot.com.br

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.